segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bala

Era um moço jovem. Tinha lá uns 16 anos de idade.
De manhã, como estava, parecia ainda mais jovem.
5:00, Acordou no mês de Junho. “Onde está meu sol?”. Ficou acordado, mas de olhos fechados. Ainda descansava e aproveitava que a cama, os lençóis e o enorme travesseiro branco estavam frios.
5:20, Tomou leite quente, e não pensava em nada - estava num vazio branco, com O Maior – mas depois pensou e não sei o que.
Estava feliz, teria que ver pessoas, ver o céu e ver os raios...
Como já estava pronto, decidiu esperar seu amigo na calçada, tendo como objetivo ficar à tempo livre com um velho vizinho, debater qualquer coisa. Só para animar!
Seu amigo, o Camilo, chegou e os dois foram de moto através da rua, gritando, cada um, para tentar fazer o outro ouvir.
Aquele que não era Camilo não pilotava, se divertia atrás.
Já estavam silenciosos, pensando cada um para si mesmo, ou era apenas concentração.
Mas o vento não permitia dormir... E o sol atrás de todos... Não parecia! O sol entrava pelo retrovisor e acabava atingindo-os, fazendo-os fechar os olhos. Mas acabavam espiando!
Aquele que não era Camilo resolveu abrir suas asas, sentir um pouco mais do quê só vento.
Justamente!
Mas aí, não!
O sol que tanto amava... Foi tão...
Pegou-lhe nos olhos e abriram-os, as últimas coisas que o garoto viu foram um espelho, uma luz, um enfim e clarão.
O jovem que um dia fora inteligente... Não deu nem tempo para ele lembrar-se do que havia usado antes do leite...Algo que a meses o havia guardado em seus leito de espinhos e preparado sua morte de modo que ninguém podia julgar..

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