Ele estava no banco traseiro de um carro esportivo, o carro andava... Sentia-se mal por isso, não gostava nenhum pouco da idéia de ser o motivo que fazia o pequeno poluidor percorrer as ruas asfaltadas.
O jovem olhou, de dentro do carro, para o mundo que estava lá fora... Imaginou o monte de árvores que existiam antes de residenciais desmatarem aquelas áreas, antes de retirarem os frutos e aqueles vivos que habitavam por ali. Mas antes...
Então ficou lá. Pensou que Deus não criou edifícios, deu árvores – que dão frutos, remédios, sombra, conforto e até moradia! – e tudo que é necessário para se viver bem.
Logo após estava no centro urbano, numa ilha de calor. Olhou os gigantescos prédios. Não achou bonito. “Não posso sentir o vento em meu rosto.”
A paisagem daquele lugar era horrível. As pessoas, que eram fúteis, a todo o momento eram bombardeadas de propagandas. Parecia que gostavam! Isto dava para o masculino uma leve dor de cabeça.
É claro que para ele as coisas tornavam-se exageradas. Ele era exagerado.
O tempo avançou um pouco mais e logo estava passando ao lado de um lixão a céu aberto. Várias pessoas estavam “coletando” o lixo.
“Se tivesse sido feita uma coleta seletiva...”
Olhou de ladinho para dentro do carro e viu o tanto de sacolas de compras “desnecessárias”, nada era seu. Espreitou a mulher que dirigia em sua frente, e o choro tornou-lhe pelo coração, seu semblante fechado se molhou. As lágrimas pela briga, pela tentativa de fazer os outros não comprarem, não se excederem, não se perderem.
“Aqueles que deveriam guiar-nos, orientar-nos, são aqueles que precisão de educação, esclarecimento, Luz.”
O sistema... As indústrias precisam frear.
“Onde está o valor?”
gostei do texto , muito interesante e tambem gostei da preocupação com o meio ambiente.
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