Vinde Lufada
que sobe pela montanha íngreme, pela penumbra,
fica a estarrecer.
Esse vento sinuoso, mas ponderado,
que leva nossas folhas para o alto,
fazendo-as nos ver.
Aproveitando o ensejo,
fica fria do frio,
depois desse esfriando com o frio vazio.
E caso goste, ainda vai ao oceano para contar o meu segredo aos peixes,
fazendo-me numa prisão.
Decrépito estou
e já perdi o seu enfeite.
Sucumbi ao seu temor,
mas ainda a amo como a toda natureza -
maravilhado com tudo, inclusive com a beleza.
Em dedicação à Thayná Tavares, a amiga mais antiga que tenho...
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