quinta-feira, 27 de maio de 2010

2º amor que eu não poderia ter...

Filho do céu sem risco
A esmo do precipício
Pois é exaltada a tua marca
Sempre que posso, rezo em desgraça...

Olhando e voltando com a cabeça em centro
Chorando por traz, gritando por dentro
Vivendo amargo, ficando atrás
Olhando pro céu, querendo paz...

Alma gélida no obscuro de tua noite
que é a farsa que esconde teus amores
pois és pessoa de amar mais que um
de iludir, de enganar, de confundir, vivo distraído. Traído!

Tua marca é teu seio, teu aconchego, teu abraço
Um tiro desmaiado no profundo oceano azul
Boiando sob os peixes, que são como leves e infelizes traços
Verdadeiramente, eu sinto medo de ti.

Por: Ítalo Héctor de Medeiros Batista.

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