sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Conta-me

– Conta-me!
– O quê?
– O que você tanto escuta e sonha!
– O quê?!
– O que você escuta – e sonha.
– Como assim?
– Você não tira esse fone do ouvido; e olha como se soubesse ou que existe para além do horizonte.

Por: Ítalo Héctor de Medeiros Batista

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quem tu és

Quem tu és? Vindo assim tão fraco e desse jeito cansado, na verdade é só para me confundir; eu, que já te espero por muito tempo perdido de vida. Nem me lembro do dia em que tudo isso começou. É, veio e foi sentimento, me confundindo ainda mais, porque eu não sei quem tu és. E assim, dessa forma e me deixando confuso, vai te parecer loucura. Não ligo que zombes, e até se isso for sair por mais do que pensamentos, expõem, só assim tomo raiva de ti e vejo por onde começar a te esquecer. Mas, como pode? Eu não sei, pois quando se trata de ti, eu deixo de ter respostar, deixo de levantar o braço e passo a me encolher, esperando a meia-luz, só pra pensar em ti sem que os outros zombem de mim. É, e por fim, digo que não sei se te amo, me confundes por todo e faz com que todo o resto que me sobra me confunda. Quero-te.
Ítalo Héctor de Medeiros Batista.