Quem tu és? Vindo assim tão fraco e desse jeito cansado, na verdade é só para me confundir; eu, que já te espero por muito tempo perdido de vida. Nem me lembro do dia em que tudo isso começou. É, veio e foi sentimento, me confundindo ainda mais, porque eu não sei quem tu és. E assim, dessa forma e me deixando confuso, vai te parecer loucura. Não ligo que zombes, e até se isso for sair por mais do que pensamentos, expõem, só assim tomo raiva de ti e vejo por onde começar a te esquecer. Mas, como pode? Eu não sei, pois quando se trata de ti, eu deixo de ter respostar, deixo de levantar o braço e passo a me encolher, esperando a meia-luz, só pra pensar em ti sem que os outros zombem de mim. É, e por fim, digo que não sei se te amo, me confundes por todo e faz com que todo o resto que me sobra me confunda. Quero-te.
— | Ítalo Héctor de Medeiros Batista. |