terça-feira, 15 de março de 2011

Para minha querida Mallu

    Eu gosto de te sentir em meus braços e de ti fazer conhecer qualquer pedaço desse novo mundo. Gosto também de te fazer prestar atenção em mim, mesmo que seus olhos não encontrem os meus. Se de algum eu te faço sorrir, fico contente por você ter sentido e feito valer minha presença em sua vida, mesmo que depois eu seja esquecido; não será por culpa sua e nem por falta de amor meu.
    Fico bobamente alegre quando você passa a mão no próprio rosto e fecha os olhinhos demasiado azuis, sorrindo e pondo os dedos na boca.
    És tão quieta em tudo que fazes. Não há barulho algum.
    Sentir sua cabeça e seus pouco cabelo em minhas mãos faz-me sentir protetor, digno e competente de qualquer tipo de amor.
    Aproveite esse teu mundo que ainda guarda resquícios de qualquer magia verdadeira, lugar onde qualquer toque ou som é sinal de sincero carinho. Aproveita também o silêncio dessas palavras não vindas e que não podem lhe machucar o coração – e ninguém se atreveria a te machucar de outra maneira.
    Obrigado por ter posto meu dedo entre os teus tão pequenos... Para mim não há maior prova de aceitação.
    Você me é e me dá tudo que espero de alguém assim como você. És o que pretendo para o meu futuro, és o meu presente tão vivo e inclusive o meu passado. Sim! Já tenho enormes saudades de ti, algo que me abala e me faz feliz.
    Somos assim, às vezes olhos direto e alegres, sorrisos, abraços, carinho, amor. Corpos ternos em dia e noite de chuva.

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