O teu abraço,
Tão específico,
Caloroso rastro
De dedos finos,
Braços apertados,
Forte vontade
De chegar ao acaso,
de cheirar tua essência,
Teu perfume
E o sobressalto.
Mansa ligeireza,
Coisa tua
De corpo levitado,
Pois te enlaço, te sussurro
No meu, nosso abraço.
Dedicado à Isabela Almeida. Escrito para ela.
Por: Ítalo Héctor de Medeiros Batista
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Cantiga de Ninar
Mastigo, engulo e digiro
Dia após dia a vontade de te matar
Engano, minto, deixo pra lá
Os devaneios puros de um dia me tirar
Verde no teu peito que não posso te amar
E aémero, negro tua tristeza
Brando o caminho sem recordar
Dia após dia a vontade de te matar
Engano, minto, deixo pra lá
Os devaneios puros de um dia me tirar
Verde no teu peito que não posso te amar
E aémero, negro tua tristeza
Brando o caminho sem recordar
Como era a voz que ainda cedo deixava
Um silêncio de martírio como cantiga de ninar.
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