Hoje eu não estou com um pingo de vontade de escrever, e por ventura no meio de uma conversa cruel: a minha mãe e a minha tia estão falando ordinariamente de sexo. Tudo isso porque a minha tia tem problemas mentais os quais nos prejudicam, tirando da gente toda nossa paciência.
Não estou satisfeita, porque tenho problemas no amor, tenho problemas com a família, com a vida. Já não suporto a convivência tensa com essa rotina que me faz ser escrava da felicidade sem que haja uma merecida recompensa de tudo o que eu venho passando.
Os dias são dolorosos, e as minhas lágrimas estão escondidas por trás de sorrisos que eu mesma desconheço. Não acredito que exista um único motivo, mas sei que nada o que me faz sofrer é capaz de tirar de mim uma sequer alegria imensa.
Que Deus me guarde, porque meu corpo não existe mais de tanta fraqueza que venho passando.
Estou entregue ao destino!
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Mais uma vez
- Está começando de novo, e consigo sentir tudo acontecendo dentro de mim. Talvez, não sei. Parece-me tão horrível essa idéia quase impossível. E tudo por culpa, grande culpa, de uns olhos azuis. De outros olhos azuis. É como se a historia se repetisse.
- Ah! Eu sinto muito por você.
- Sentir. – Virou o rosto para o lado e falou taciturnamente- Eu acho que agora sinto, e como. Não está sendo o mais profundo, mas às vezes é bom cortar o mal pela raiz, compreendes?
- Sim, claro.
- Eu não queria, não queria. E já começo a me iludir, a pensar. Fica tudo tão idealizado em minha mente. Fico pensando em momentos certos, isso é tão horrível, são nesses poucos que toda a coisa cresce. Mas o pior não é apenas isso. Eu acho que estou sendo duplamente bobo. Porque, me entenda, e se forem dois? Já é tão frustrante a idéia de apensa um.
- Sei, sei. Mas, então, o que pretendes fazer?
- Eu? Não sei. Acho que o ideal seria amar. Mas, sabe qual é o pior? Eu tenho, no mínimo, dois motivos para não conseguir meu objetivo. Meu objetivo que não escolhi. Mas é claro que eu iria fazer isto, é minha cara coisas do tipo. Não posso ver carne nova. E, além do mais, somos tão parecidos em alguns aspectos...
-Te desejo boa sorte, ok? – E aquele que agora ouvia fez sair um sorriso forçado e de gratidão do rosto.
- Me deseje amor, por favor.
-Amor e sorte.
- É. Não sei. Talvez eu já tenha sorte só por amar. Mas não sei. É confuso para mim.
- Sei.- E sorriu.- desculpe-me, mas tenho que ir, eu quero ver o céu. Foi bom ter te conhecido, antigo desconhecido.
Por: Ítalo Héctor de Medeiros Batista
- Ah! Eu sinto muito por você.
- Sentir. – Virou o rosto para o lado e falou taciturnamente- Eu acho que agora sinto, e como. Não está sendo o mais profundo, mas às vezes é bom cortar o mal pela raiz, compreendes?
- Sim, claro.
- Eu não queria, não queria. E já começo a me iludir, a pensar. Fica tudo tão idealizado em minha mente. Fico pensando em momentos certos, isso é tão horrível, são nesses poucos que toda a coisa cresce. Mas o pior não é apenas isso. Eu acho que estou sendo duplamente bobo. Porque, me entenda, e se forem dois? Já é tão frustrante a idéia de apensa um.
- Sei, sei. Mas, então, o que pretendes fazer?
- Eu? Não sei. Acho que o ideal seria amar. Mas, sabe qual é o pior? Eu tenho, no mínimo, dois motivos para não conseguir meu objetivo. Meu objetivo que não escolhi. Mas é claro que eu iria fazer isto, é minha cara coisas do tipo. Não posso ver carne nova. E, além do mais, somos tão parecidos em alguns aspectos...
-Te desejo boa sorte, ok? – E aquele que agora ouvia fez sair um sorriso forçado e de gratidão do rosto.
- Me deseje amor, por favor.
-Amor e sorte.
- É. Não sei. Talvez eu já tenha sorte só por amar. Mas não sei. É confuso para mim.
- Sei.- E sorriu.- desculpe-me, mas tenho que ir, eu quero ver o céu. Foi bom ter te conhecido, antigo desconhecido.
Por: Ítalo Héctor de Medeiros Batista
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